Marketing de experiência como ponte entre ESG e pessoas

Muito se fala sobre ESG nas salas de reunião, nos relatórios de sustentabilidade e nos painéis de grandes eventos corporativos. Mas pouco se debate sobre como, de fato, é possível transformar essas três letras em algo que toque as pessoas de verdade — que gere identificação, engajamento e, acima de tudo, pertencimento. Não é de hoje que estamos neste embate, aliás, e ainda assim parece que não descobrimos o que fazer para mudar o discurso e aumentar o interesse da sociedade sobre essa temática tão importante para o meio ambiente.

É nesse ponto, o do interesse, que o Marketing de Experiência tem um papel essencial: tornar o ESG palpável, vivo, próximo da realidade das pessoas. E um bom exemplo de como isso pode ser feito está no coração da floresta amazônica. O Projeto Mejuruá, gerido pela empresa Br Arbo, começou a levar melhorias concretas para comunidades ribeirinhas no interior do Amazonas. Água potável, energia solar, internet, segurança sobre as terras — elementos básicos para muitos, mas absolutamente transformadores para famílias que passaram décadas sem acesso a esses direitos fundamentais.

Desde o seu planejamento, a vivência e a conversa sempre fizeram parte da estratégia de comunicação do Projeto Mejuruá. Afinal, se a escuta ativa junto da população beneficiada não acontece, nada é eficaz ou tem resultados importantes. A atuação do projeto não se limita a entregar infraestrutura. Ele constrói experiência. Ele escuta, envolve, cocria. Ele é o ESG com rosto, com sotaque, com afeto. E por isso se conecta com quem vive e com quem vê de fora.

Em um mundo onde as marcas são cada vez mais cobradas por posicionamento, não basta mais dizer que se preocupa com o meio ambiente ou com inclusão social. É preciso ir além do mostrar. É preciso estar ao lado das pessoas, para entender e transmitir com propriedade, sabendo o seu lugar de fala.

Iniciativas como o Projeto Mejuruá apontam o caminho: quando a experiência e a escuta ativa estão no centro da estratégia, o ESG deixa de ser um pilar técnico e passa a ser uma história a ser sentida, vivida, compartilhada. Essa é a potência de um marketing de experiência verdadeiramente comprometido com o impacto — ele transforma valores em vivência. E, por isso mesmo, em valor de marca.

Por Maurizio Rocchi, Coordenador do Projeto Mejuruá

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